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Nosso Rei conhece seus verdadeiros seguidores

"E, aproximando-se dele um escriba, disse-lhe: mestre, aonde quer que fores, eu te seguirei. E disse Jesus: as raposas têm covis, e as aves do céu têm ninhos, mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça." Mateus 8.19,20.

Este escriba ficou encantado com o que ouviu e viu de nosso Senhor? Nós pensamos que sim. Em um súbito acesso de entusiasmo, ele o chama de mestre.

Provavelmente ele havia percorrido o litoral em busca de Jesus e declara que sempre o seguirá, por onde o mestre for.

Seu discipulado é incondicional. não se importando com tempo ou lugar: "aonde quer que fores, eu te seguirei." Ele seguiu a Cristo sem ser chamado, pois o Senhor não tinha dito a ele: “Segue- -me".

Nosso Rei logo testa a lealdade proclamada de modo muito enfático, dizendo ao novo convertido que Ele era um mestre tão pobre, que os animais dos campos e as aves do céu tinham melhor situação de habitação do que Ele.

Se o líder estava tão mal, havia uma pobre perspectiva para o seu seguidor. Quão grande foi a humilhação de nosso Senhor e Rei! Ele não tinha nenhum palácio e nenhuma veste de seda. Ele, que era nossa cabeça, não tinha onde reclinar a sua própria cabeça.

Será que esse escriba aceitou ter o seu nome inscrito entre os pobres alunos de um mestre sem-teto? Nós não sabemos. E como fica o nosso caso? Podemos seguir uma causa sem esperar ganhar um único centavo? Podemos proclamar uma doutrina que é desprezada?

Charles Spurgeon Extraído do livro: O evangelho segundo Mateus - A narrativa do Rei


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